Diário de uma universitária

Parece que minha mudinha irá germinar.

  Em uma aula foi proposto pelo docente Joel uma atividade de pesquisa e debate um "tribunal".   Tivemos que fazer um “Tribunal da universidade: what’s up? “ foi uma experiência sensacional, podemos defender o que acreditamos e o que estudamos.     “ A história do surgimento das universidades é muito difícil de ser contada. O fato de, segundo os autores que se debruçaram sobre esse tema, existirem há mais de mil anos e distribuídas por todo o planeta em momentos distintos, com criações realizadas sob influências de processos colonizadores, cujo registro e memória ficou fragilizado por diversos momentos de obscurantismo, manipulação e controle estratégicos, faz com que seja difícil a construção de uma linha do tempo que seja de fato muito nítida, com encadeamento claro entre os modelos de universidade. No livro “A quarta missão da Universidade: internacionalização universitária na sociedade do conhecimento”, dos experientes reitores universitários Fernando Seabra Santo

O docente Andrei, pediu para observar uma folha de alguma arvore que nos fosse importante e analisar o seu contorno e suas nervuras. Então eu decidir pegar essa folha de aboboreira, que tem uma plantação no fundo da minha casa. Bom ao pesquisar sobre a folha que tem seu nome cientifico (cucurbita). Fiquei abismada ao descobrir que ela é comestível, alem de muitos outros benefícios que ela possui, entre eles estão a pobreza em colesterol, em gordura saturada e no sódio. E também é uma ótima fonte  de vitamina.  

 Essa terra não é qualquer terra, essa tem o cheiro da minha infância. Bom, ela é de uma pequena roça onde meu avô trabalhou por muitos anos. Lugar esse onde tínhamos o costume de ir todo final de semana, as vezes dormíamos la, mas como era perto geralmente voltávamos para casa. La meu avô fazia farinha, beiju, entre outras coisas. Eu escolhi essa terra porque ela me fez relembrar o quanto eu era feliz e não sabia, nessa época minha família era muito unida. Hoje já não é assim, meu avô não se encontra nesse mundo mais, e esse foi o principal motivo por qual escolhi a terra de lá. Ela só me trouxe lembranças boa dele, que era o homem da minha vida. São de as melhores recordações que eu tenho da minha família.

                   Jogo do privilégio branco  Na última aula o docente Joel novamente fez uma dinâmica e dessa vez foi surpreendente. A dinâmica se chama jogo do privilégio branco, onde nos mostra nitidamente a desigualdade racial em nossos meios. Vamos nos atentar mais a estas coisas, para que ao passar do tempo a descriminação racial saia da nossa sociedade e da nossa vida. Em anexo alguns discentes que se disponibilizaram a participar do jogo em sala de aula.   Uma explicaçao melhor de como funciona o jogo. – No jogo, todo mundo começa do mesmo lugar. Aí você vai vendo que as pessoas negras vão, a cada pergunta, ficando para trás. Isso demonstra que o discurso meritocrático não funciona. O mérito de alguém não depende só do seu espaço pessoal, do “é só estudar que tudo dá certo”, que não leva em consideração cor, classe ou gênero. É toda uma conjuntura -, diz Luana.